MOEDAS
Por incrível que pareça, há mais de 2.600 anos, o processo de fazer moedas é o mesmo. Grava-se uma imagem em um pedaço de metal comprimindo-o entre duas superfícies. No passado, isso era feito manualmente. Hoje em dia, um artista cria um modelo em gesso, muito maior que a moeda definitiva. A partir dele, faz-se uma versão em níquel, utilizando-se um sistema chamado galvanoplastia (processo de produzir objetos mediante deposição eletrolítica sobre um molde). Então, utiliza-se uma máquina chamada torno redutor, que, com base no modelo, vai esculpir o desenho em um pedaço de metal. Está feita a matriz, que já apresenta o tamanho da moeda definitiva. A matriz é reforçada através do calor e de produtos químicos e, depois, utilizada para fazer o molde da moeda. Dois moldes, um de cada lado da moeda, são colocados em uma prensa de alta velocidade. Pedaços maciços de metal são postos na prensa, onde são comprimidos entre os moldes. As imagens ficam impressas no metal e o processo de cunhagem está pronto.

CÉDULAS
Um artista faz esboços com lápis e tinta, mas os intrincados desenhos de fundo são feitos no computador em programas CAD (computer aided design). Eles funcionam como uma forma de tornar difícil a falsificação.

A chapa é feita por um gravador que usa ferramentas afiadas para
esculpir o desenho numa folha de talha. O desenho é copiado várias vezes em uma
grande chapa de impressão, o que permite a reprodução de várias notas ao mesmo
tempo.

Para se criarem as cores exatas e também evitar a falsificação, as
tintas têm de ser cuidadosamente misturadas. O papel também é diferente. Geralmente,
é feito com fibra de algodão e linho, podendo ser manuseado por milhões de
pessoas sem ser destruído. A impressão das notas passa por três processos:
Impressão litográfica: imprime o desenho do fundo. As chapas litográficas são
feitas a partir da folha de talha. Cada uma delas corresponde a uma cor
diferente. A tinta passa dos rolos para as chapas e, depois, elas são impressas
umas sobre as outras. Chapa: produz a imagem principal da nota. A tinta sai
pelas ranhuras da folha para o papel. Impressão tipográfica: imprime um número
de série em cada nota. Então, é incorporado mais um dispositivo de segurança às
cédulas: as fitas metálicas. Por fim, uma guilhotina corta as folhas de notas
em notas únicas. Depois, elas são embaladas em pacotes e entregues aos bancos.
No Brasil, apenas a Casa da Moeda pode imprimir dinheiro. 

Por Marcos Marinho | Indicabancos.com
marcosmarinho@indicabancos.com
agora fica fácil tentar fazer dinheiro..
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