Participantes do III Fóro Municipal de Educação |
Dia 26 de
novembro de 2014, aconteceu o III Fórum de Discussão do Plano Municipal de
Educação (PME). Nesse fórum foi discutida a Meta 1 do PME: “universalizar,
até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5
(cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de
forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3
(três) anos até o final da vigência deste PME.”.
Adriana Santos |
Além da discussão dessa meta, também foram abordadas uma
série de inquietações de duas representantes da comunidade surda: Adriana
Santos e a anguerense, Poliana de Almeida. Para viabilização da
discussão acerca da situação dos estudantes surdos na rede municipal de ensino,
o Conselho Municipal de Educação (CME) contou com a colaboração da intérprete
de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Gilsara Melo.
Anguerense Poliana de Almeida |
Dentre as questões
debatidas, destacou-se a importância do intérprete de LIBRAS nas salas de aulas
que possuem educandos surdos. Segundo Adriana e Poliana, uma das principais
formas de efetivar uma aprendizagem significativa na sala de aula é a presença
do intérprete, uma vez que esse profissional é o canal comunicativo entre o estudante
surdo, o docente, seus colegas e a comunidade escolar.
Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Gilsara Melo. |
Os alunos surdos são
diferentes na via de comunicação, daí resulta a necessidade de um profissional
que promova o diálogo entre línguas e culturas diferentes. Assim como os
ouvintes, os surdos possuem capacidades plenas de aprender e conviver com os
demais. Diante disso, o CME juntamente com a comunidade anguerense, buscou
garantir que, até 2016, tenhamos intérpretes de LIBRAS em todas as salas de
aula frequentadas por educandos surdos na rede municipal de ensino de Anguera.
Se ouve tanta discussão sobre plano educacional. dificilmente se ouve falar ou discutir sobre valorização do profissional.
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