Há muito tempo a sociedade vem passando
por variáveis processos contínuos de mudanças, ao passo que vem se exigindo
maiores estudos e mais performances na construção de metodologias que, ao mesmo
tempo, instrua e forme cidadãos preparados para a vida e para o mercado de
trabalho. Como também, que analise e proporcione uma interferência modeladora
em prol de uma sociedade menos conflitivas e mais igualitária para todos, sem,
contudo, não anular nem descaracterizar os direitos individuais das pessoas.
Essas mudanças, hoje, esperadas e exigidas pela sociedade moderna passam
inegavelmente pela caracterização de um conjunto de ações educativas que
contemple, reafirmem e enalteçam a convivência da justiça restaurativa nas
escolas.
![]() |
Pastor Claudionor Lima, anguerense, preside a Primeira Igreja Batista na cidade de Santa Rita - Ma |
Sem dúvida nenhuma essa é uma via
propositiva que se abre para um novo pensar e um fazer escola menos centrada em
expectativas de respostas prontas, em modelos dirigidos para reprodução dos mesmos
e assimilação de caminho que se detenha a passados por conta de um futuro
incerto, oscilante e duvidoso para muitos.
A alternativa do professor mediador,
como agente facilitador da justiça restaurativa e ao mesmo tempo ouvidor e
intermediador dos possíveis bloqueios interpostos entre o estudante e o saber
clássico e formativo do indivíduo. Trata-se do mestre, ou orientador social que
está inteiramente interessado nas problemáticas dos alunos. Não como dados de
repúdio e reprovação ou índice para estatística. Mas como verdadeiras fontes
para entender, compreender e munir-se de conhecimentos propícios para tratar o
seu interlocutor a partir de suas vivências pessoas, sociais e ideológicas.
Partindo dessa ótica, nenhum
problema deve ser visto, diagnosticado, analisado e concluído só a partir dele
mesmo; ou em razão da proporção dos seus resultados. Mas sim, em consideração
também suas possíveis fontes oriundas, ou influenciadoras de tais resultados.
Posto que é impossível desassociar o indivíduo do seu contexto
histórico-social, haja visto a sua vinculação com o passado e o presente da sua
gente, que, a seu jeito, construíra sua história com ou não, certo déficit
educacional. Deixando com isso uma lacuna para muitos dos seus progenitores,
que, quando desassistidos e desestimulados; alguns terminam respondendo
negativamente a proposta pedagógica de sala de aula em razão de não conseguir
encontrar a conexão entre seu universo particular e os desafios dos estudos
modelados para poucos.
O que lhe a aferirá, até certa forma,
presumíveis desvios e desajustes
comportamentais que geram relativos problemas de ordens de indisciplina,
violência, evasão escola, reprovação, desatenção. Não obstante, dentro de uma margem possível
de correção e redirecionamento educacional individualizado.
Em virtude de amenizar essas distorções
prejudiciais, é que o professor-mediador, se coloca como uma segura chave para
a interligação entre os desajustes comportamentais e a solidez do conhecimento.
Portanto, é extremamente importante que professor mediador, além de saber ouvir
o aluno e seus mundos; esse possa oportunizar ao estudante o direito de se
autoanalisar enquanto cidadão fora e dentro do seu espaço estudantil, por meio
de continuo diálogo. De maneira que o aluno se veja e se construa, nesse
processo, como alguém altamente capaz de contribuir para si e para os outros,
um ambiente de paz; assegurados pelo amor e o respeito aos valores e princípios
éticos, morrais e familiares, calcados na cidadania solidária de todos para
todos
Pastor Claudionor Lima
parabens meu amigo
ResponderExcluirO Pr. Claudionor Lima é um entusiasta, um apaixonado pela Educação. E assim ele aponta um "caminho novo" para superar as variaveis decorrentes das interrelações vivenciadas no seio da familia e em meio a sociedade que em sua maioria reflete negativamente na escola. Em suma,o Pr. Claudionor foi muito feliz ao traçar as linhas mestras de um plano que com certeza ira revolucionar a velha escola e inaugurar uma escola que forma cidadãos criticos, pensantes e felizes.
ResponderExcluir