Pr. Andre Brito |
A maioria dos eleitores dos 5.568 municípios foi às urnas para a escolha dos seus "representantes". Como o número de postulantes é superior à quantidade de cadeiras, consequentemente alguns candidatos e eleitores foram vencedores, mas outros perdedores. Mas esta vida tem algumas coisas tão difíceis de explicar, que a depender do nosso conceito de vitória e derrota, podemos chegar à conclusão de que nem sempre quem vence é o vitorioso e quem perde é o derrotado. Somos imediatistas e para conseguirmos os objetivos, muitas vezes preferimos os atalhos ao cumprimento das etapas.
Salomão disse que melhor é o fim das coisas do que o princípio delas. Com o seu voto, você ganhou ou perdeu? E na vida? És um vencedor ou um perdedor? Poderia mesmo ser considerada perdedora aquela pessoa que tem consciência de que a vida é feita também de perdas, mas que as perdas não a paralisa, mas a motiva a recomeçar sempre?
Seria vencedora aquela pessoa que faz questão de exibir suas vitórias, todavia esconde suas derrotas e a mínima perda é suficiente para deixá-la prostrada? Não sou defensor do derrotismo ou da miserabilidade. Apenas entendo que na vida nem sempre a gente vai vencer. Mas a derrota não deve se transformar num fim em si mesma e nem no nosso fim.
Deve ser vista como uma etapa, quiçá necessária, a fim de que aprendamos algumas lições que não aprenderíamos na euforia da vitória. E como disse Steven Tyler: "Às vezes, para saber como ganhar, se faz necessário perder." É muito bom vencer. Mas você sabe lidar com as perdas? Se sim, és um vencedor. És uma vencedora.
Abraço. André Brito.
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