O corpo de Edvaldo dos
Santos, que levou 14 meses para ser liberado do Departamento de Polícia Técnica
(DPT), em Salvador, foi enterrado nesta sexta-feira (31), no cemitério do
distrito de Bonfim de Feira, na região de Feira de Santana. Apesar de a família
ter reconhecido o corpo como sendo do parente, o reconhecimento oficial
dependeu do exame de DNA, cujo resultado saiu
na quarta-feira (29), após a família
denunciar a demora.
A vítima, que sofria de
transtornos mentais, morava em Terra Nova, povoado da região, e saiu de casa no
dia 20 de agosto de 2013. Uma semana depois, o corpo dele foi achado pendurado
em uma árvore localizada na área de uma fazenda do município de Anguera. Ele
tinha 44 anos. A família acredita que ele tenha cometido suicídio.
De acordo com informações do
Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de
Santana, o resultado do exame confirmou que o corpo é de Edvaldo
Bispo dos Santos. Antes, os parentes já tinham comparecido ao DPT e constatado
a identidade da vítima, mas, devido ao estado de decomposição, o Departamento
preferiu garantir com exame específico.
"Ele estava com uma
calça jeans, uma sandália, um guarda-chuvas e um cinto couro de jibóia. Quando
fui falar lá, o médico que fez a perícia dele disse que era uma calça jeans que
todo mundo tinha, cinto de jibóia que todo mundo tinha. Foi eu, meu sogro, meu
genro. Reconhecemos o corpo dele, mas não liberaram, não", descreveu a
lavradora Matilde Souza, cunhada da vítima.
O corpo foi achado sem nenhum
documento. A família reconheceu o corpo como sendo de Edvaldo dos Santos, mas o
Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira solicitou exame de DNA para
comprovar a identidade do morto. O enterro do corpo de Edvaldo Bispo dos Santos
será realizado nesta sexta-feira (31).
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