FERNANDO BISPO: “NÃO EXISTE CANDIDATO DE SI, EXISTE CANDIDATO DE GRUPO”

Prefeito Fernando Bispo

O prefeito Fernando Bispo considera que a pesquisa realizada pela empresa Equalip mostra uma força do grupo político ao qual pertence. Segundo ele, o grupo estando unido, vence as eleições independente de quem seja o candidato.

Sobre seu índice de rejeição, Fernando Bispo considera que quem estar no poder, tem um desgaste maior. Ele diz também que ainda é cedo para se definir política.

Confira na íntegra a entrevista do atual prefeito Fernando Bispo no programa Super Tarde, da Rádio Anguera FM, organizada por tópicos:

A PESQUISA MOSTRA O GRUPO FORTE
Toda pesquisa merece crédito, independente da qual seja, todo pesquisado tem direito de opinar a respeito do que pensa e todo político deve encarar qualquer realidade. Contra fatos não há argumentos. Agora, é uma pesquisa de intenção de votos 1 ano antes das eleições ainda, não há candidatos ainda definidos, o que dar para avaliar é que nosso grupo permanece forte, como eu já falei outras vezes, nós temos um grupo muito forte, onde todos juntos despontam muito bem diante dos pré-candidatos da oposição. Eu comentei após o resultado da eleição de deputado, que se juntando os votos de Alan Castro, de Carlos Geilson, de outros candidatos a deputado estadual que foram votados pelo nosso grupo, daria um grande distanciamento para os candidatos a deputados estaduais da oposição. A mesma coisa para Deputado Federal, juntando os votos de José Carlos, com os de José Neto, com outros votados pelo nosso grupo, se distanciava bastante dos candidatos a deputados federais votados pela oposição. Então eu vejo que o nosso grupo está pronto para disputar as eleições no ano que vem diante da oposição.

CANDIDATO DE GRUPO
Não existe candidato sozinho. Existe candidato de grupo. Nosso grupo é um grupo sensato e o candidato que decidir vai ganhar as eleições no ano que vem.

SOBRE SUA REJEIÇÃO
Todo pesquisado é soberano e vai dizer o que ele pensa. Existe um momento muito difícil da política brasileira, principalmente para os prefeitos de cidades pequenas como Anguera, onde não há nenhum emprego da iniciativa privada. O comércio que tem em Anguera hoje é mais um comércio familiar, onde os comerciantes estão ali com os próximos da família. Então o jovem que precisa do emprego, o pai de família, e que a prefeitura não consegue sanar, fica uma insatisfação muito grande, não tenha dúvida. Depois você não consegue verbas federais, é mais difícil se conseguir fazer obras com recursos próprios diante de uma folha que é inchada, com Anguera não é diferente, e aí acaba criando uma insatisfação. Mas vejo que nosso grupo é um grupo forte, um grupo que não briga e tá tranquilo. Quem estar no poder, todo desgasta acontece. Por exemplo, se acontece qualquer coisa de violência, que é uma coisa da polícia civil e militar, o culpado é o prefeito. Se chove e danifica as estradas, as pessoas esquecem do bem que traz a chuva, e já julga o prefeito que não conserta a estrada. É difícil, então não tem jeito. Quem estar no poder é mais crucificado, as vezes até mais enganado do que quem não estar. Então eu acho que política é isso aí, tem que se encarar a realidade, erguer a cabeça e seguir pra frente. Não vejo nenhuma dificuldade, não. Pra você ter uma ideia, a rejeição tá alta, mas se o grupo se juntar, o grupo ganha tranquilamente, seja lá quem for o candidato, seja eu, seja Moisés, seja Pamponet, seja Mauro. Nós temos quatro pré-candidatos. Pra você ter uma ideia, nós temos Moisés com 1,72%, não é? Mas se Moisés for nosso candidato do grupo, ganha as eleições tranquilamente. 

QUEM DEFINE ELEIÇÃO NÃO É PESQUISA, É GRUPO
Nós temos quatro pessoas racionais, quatro homens responsáveis. Foi o que eu disse, Moisés aparece com 1,72% mas se o grupo se juntar e apoiar Moisés, ele ganha a eleição. Então não é pesquisa que define a eleição. O que define a eleição é grupo unido e forte. O grupo forte é imbatível. Rui Costa tinha 2%, Jaques Wagner fez a articulação, uniu o grupo todo e Rui Costa ganhou a eleição e foi Governador da Bahia. A pesquisa é um direcionador para o grupo. Eu quero deixar claro que não há problema entre eu, Pamponet, Moisés, Mauro. A pesquisa deu a receita de que o grupo unido ganha a eleição. Isso, hoje. Junte aí os votos de Mauro, os meus, os de Pamponet e os de Moisés, ganha a eleição, sim!

DISCORDÂNCIA: QUANTIDADES DE ELEITORES DA ZONA RURAL E DA SEDE
Eu vi que a pesquisa foi feita mais na sede do que na zona rural, mas a zona rural tem a mesma quantidade de eleitores da sede. Se pegar a quantidade de eleitores que temos na zona rural, é uma quantidade parecida com toda a sede. A mesma coisa é o número de habitantes. E sem contar que há muitos eleitores fora. Então é uma pesquisa para a gente ter um direcionador, mas o que eu vejo de fortaleza são os quatro nomes do grupo, os quatros nomes juntos, somando o percentual de todos, o grupo fica imbatível. E com certeza todos os quatro nomes é o melhor pra Anguera. 


SOBRE “PERDER” NA PESQUISA PARA ZÉ AUGUSTO
Eu não vou desfazer de nenhuma pesquisa, mas eu vejo que os eleitores que votam com Mauro, não votam na oposição. Os eleitores que votam com Fernando, não votam na oposição. Os eleitores que votam em Moisés também não votam na oposição. Eu não posso contrapor a pesquisa, eu não vou dizer em nenhum momento que a pesquisa tá errada ou certa, porque tem casos que se erra pesquisa também. Temos o caso de Paulo Souto naquela primeira eleição de Wagner. O caso de Paulo Souto na segunda eleição com Rui. Pelas pesquisas, Paulo Souto venceria essas eleições. Eu não vou querer me justificar, mas no futuro a gente vai definir quem é o candidato e partir para as eleições.

POLÍTICA MUDA, DEFINIÇÃO SÓ DEPOIS DO CARNAVAL
Geralmente os sábios da política dizem que na política tudo só acontece depois do carnaval. Na política tudo pode mudar, inclusive você ver pessoas mudarem. Nós temos um exemplo muito próximo: o deputado Carlos Geilson era Zé Ronaldo. Estou citando um fato de um político votado em Anguera. No programa de rádio, Carlos Geilson todo dia botava Rui Costa como o pior, o pior, o pior. Hoje tá invertido, se você escutar o programa de Carlos Geilson agora, Rui é o melhor e Colbert é o pior. E não é por isso que Carlos Geilson é uma pessoa que não presta, que não tem palavra. Nada disso! É a política que muda com os tempos. Então é muito cedo pra decidir a política. Nós temos um grupo que se respeita. Conversas há, um vai falar de outro, mas todos se respeitam. Não vejo nenhum faltar respeito com o outro. Estou dizendo entre os quatro pré-candidatos, porque eu estou prefeito só ainda, não estou candidato ainda. Sou um pré-candidato, como Moisés é um pré-candidato, como Mauro é um pré-candidato, como Pamponet é um pré-candidato. Eu não vejo briga desses quatro homens que gostam de Anguera.

FOGO AMIGO
Briga dentro do grupo da situação é uma coisa da cabeça do próprio grupo, de pessoas de dentro do grupo. Tem o fogo amigo. Tem pessoas que trabalham no próprio governo e fazem o fogo amigo. Eu e Mauro se encontramos, bebemos juntos, farreamos junto, não tem briga. Vá ver quando eu e Mauro estamos juntos se tem briga? Bobo é quem fica ali naquele fogo amigo, naquela maluquice. Quando eu assumi o poder, mantive todos ou quase todos os funcionários da gestão de Mauro; entraram poucas pessoas novas. Então eu não me vejo uma pessoa ruim para o grupo. Se depender de mim o grupo fica unido e eu vejo que se depender dos outros, também. Eu acho que eu posso falar pelos quatro, que o grupo permanece unido, sem nenhum problema.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ATENÇÃO! NÃO SERÃO PERMITIDOS E ACEITOS OS COMENTÁRIOS QUE VIEREM COM OFENSAS E XINGAMENTOS.

AO POSTAR O COMENTÁRIO ESCOLHA A OPÇÃO: Nome/URL e comente usando o seu nome.