DIVULGADO NOVO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) DE ANGUERA



O IDH mede o nível de desenvolvimento humano de determinada região. O estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) foi divulgado nesta segunda-feira (29) intitulado "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013".

Confira o Índice de Desenvolvimento Humano de Anguera em detalhes abaixo:

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Anguera é 0,589, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Baixo (IDHM entre 0,5 e 0,599). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,201), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,166), seguida por Renda e por Longevidade.

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EVOLUÇÃO

ENTRE 2000 E 2010
O IDHM passou de 0,427 em 2000 para 0,589 em 2010 - uma taxa de crescimento de 37,94%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 28,27% entre 2000 e 2010.

ENTRE 1991 E 2000
O IDHM passou de 0,285 em 1991 para 0,427 em 2000 - uma taxa de crescimento de 49,82%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 19,86% entre 1991 e 2000.

ENTRE 1991 E 2010
Anguera teve um incremento no seu IDHM de 106,67% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (70,98%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 42,52% entre 1991 e 2010.


RANKING

Anguera ocupa a 4416ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 4415 (79,34%) municípios estão em situação melhor e 1.150 (20,66%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 417 outros municípios de Bahia, Anguera ocupa a 206ª posição, sendo que 205 (49,16%) municípios estão em situação melhor e 212 (50,84%) municípios estão em situação pior ou igual.





POPULAÇÃO

Entre 2000 e 2010, a população de Anguera teve uma taxa média de crescimento anual de 1,81%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 0,78%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,01% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 12,98%.

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ESTRUTURA ETÁRIA

Entre 2000 e 2010, a razão de dependência de Anguera passou de 62,07% para 50,93% e o índice de envelhecimento evoluiu de 8,94% para 10,62%. Entre 1991 e 2000, a razão de dependência foi de 88,72% para 62,07%, enquanto o índice de envelhecimento evoluiu de 8,04% para 8,94%.

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LONGEVIDADE, MORTALIDADE E FECUNDIDADE

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Anguera reduziu 51%, passando de 50,4 por mil nascidos vivos em 2000 para 24,6 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 21,7 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.


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A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Anguera, a esperança de vida ao nascer aumentou 11,2 anos nas últimas duas décadas, passando de 59,7 anos em 1991 para 62,8 anos em 2000, e para 70,9 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 72,0 anos e, para o país, de 73,9 anos.



CRIANÇAS E JOVENS

A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação. 

No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 18,46% e no de período 1991 e 2000, 208,54%.  A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 220,49% entre 2000 e 2010 e 64,23% entre 1991 e 2000. 

A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 75,37% no período de 2000 a 2010 e 408,60% no período de 1991 a 2000.  E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 232,61% entre 2000 e 2010 e 76,63% entre 1991 e 2000.

Em 2010, 51,77% dos alunos entre 6 e 14 anos de Anguera estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 37,96% e, em 1991, 14,77%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 16,78% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 7,32% e, em 1991, 0,51%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 3,21% estavam cursando o ensino superior em 2010, 0,35% em 2000 e 0,00% em 1991. 

Nota-se que, em 2010 , 1,77% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 9,70%.

POPULAÇÃO ADULTA

A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação. 

Em 2010, 30,69% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 19,78% o ensino médio. Em Bahia, 46,07% e 31,32% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade. 

A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 21,21% nas últimas duas décadas.

ANOS ESPERADOS DE ESTUDO

Os anos esperados de estudo indicam o número de anos que a criança que inicia a vida escolar no ano de referência tende a completar. Em 2010, Anguera tinha 9,25 anos esperados de estudo, em 2000 tinha 7,57 anos e em 1991 5,30 anos. Enquanto que Bahia, tinha 8,63 anos esperados de estudo em 2010, 7,28 anos em 2000 e 5,75 anos em 1991.



A renda per capita média de Anguera cresceu 207,78% nas últimas duas décadas, passando de R$87,40 em 1991 para R$137,73 em 2000 e R$269,00 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 57,59% no primeiro período e 95,31% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 59,82% em 1991 para 38,59% em 2000 e para 14,26% em 2010. 

A desigualdade aumentou: o Índice de Gini passou de 0,47 em 1991 para 0,52 em 2000 e para 0,48 em 2010.

O QUE É ÍNDICE DE GINI?

É um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os  rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos.  Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa  a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa  detém toda a renda do lugar.


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Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 63,75% em 2000 para 52,67% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 9,21% em 2000 para 13,68% em 2010.

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Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 37,86% trabalhavam no setor agropecuário, 0,17% na indústria extrativa, 3,66% na indústria de transformação, 11,02% no setor de construção, 1,62% nos setores de utilidade pública, 14,18% no comércio e 30,05% no setor de serviços. 

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FONTE: 
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/perfil/anguera_ba

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