ATÉ QUANDO?





Quem nunca ouviu dizer que o Brasil é o país do futuro?A maior nação da América Latina tenta alcançar o crescimento desejável, desde a época do Regime Militar, mas sem fazer tantos esforços. A base de mudança para o crescimento acontece quando há um melhoramento na qualidade de educação do ensino público. Porém, a realidade é bem diferente e a atual situação de ensino não tão favorável ao crescimento da nação.

A população precisa ter conhecimentos científicos, didáticos e da legislação. Somente o ensino precoce e de qualidade pode tentar libertar o povo do sistema vigente. As crianças são o futuro do país, mas como será o futuro, uma vez que a maior parte das crianças brasileiras não tem oportunidades iguais? Será um futuro de fome, miséria e sem oportunidades. Pelo menos este é o presente das crianças da década de 80 e 90, já crescidas nos dias de hoje, ao qual não tiveram oportunidades de possuírem um bom estudos e uma profissão respeitada.

Educação é liberdade do ser humano, pois só assim vai desenvolver técnicas e propagar a sabedoria que conseguiu adquirir desde a escola-base até o ensino superior. E o que falta para isto acontecer? Poderíamos pôr a culpa nos políticos porque são corruptos ou porque não é interesse deles, ensinar o correto para a população carente? Acontecendo o acesso á informação e a elucidação política dos brasileiros, teríamos um a nação bastante diferente.

Buscar os culpados não seria o papel a ser desenvolvido. Até quando vamos ter um ensino público de baixa qualidade e que não prepara nossas crianças e jovens para mudar a realidade da República Federal do Brasil? São tantos questionamentos que nos fazem perder os reais caminhos a serem seguidos e chegar nas devidas soluções.

E enquanto isso não ocorre, vamos continuar assim, bem devagar, em passos daquele quelônio terrestre ou aquático de corpo oval e protegido por uma carapaça óssea, ou seja, a tartaruga. Só deve ser acrescentada nesta analogia que a coitada réptil está com as patas quebradas, logo, o ensino no país está bastante debilitado e necessitando de reformas de caráter de emergência e que gere soluções plausíveis.
Países, como o Japão, destroçado durante a 2° Grande Gerra Mundial, conseguiu se tornar em uma mega potência, devido aos investimentos sucessivos no melhoramento da prática educacional e do contínuo avanço tecnológico.

Bem que o Brasil deveria seguir este exemplo. Mas como comandar e fiscalizar um país tão gigantesco e com uma disparidade social exorbitante? É importante reafirmar que tal fato só irá acontecer com a educação de qualidade para todos os cidadãos. Também é preciso oferecer acesso, mas para isso ocorrer, “uma andorinha só não faz verão”, ou seja, nossos governantes precisam discutir políticas para reformar a maneira de conduzir o aprendizado no Brasil.

Somente deste modo, a nação poderia se transformarem uma democracia realmente livre e aberta aos negros, índios, pardos, caboclos, mulatos, crioulos e demais descendentes da mistura de raças aqui presentes e que estão á margem do conhecimento de qualidade e de fonte de renda aceitável.

Houve, no início da atual década, uma campanha do Governo Federal em comemoração aos 500 anos de descobrimento do Brasil, na qual o rei do futebol, Pelé, cantava com várias crianças a seguinte canção: “ Descobri que o Brasil, parece um coração, descobri que o Brasil é uma grande nação, o melhor lugar para viver é aqui, mas não foi Cabral, foi que quem descobri. Brasil, você é lindo, 500 anos de descobrido”.

Encaixando estas frases na atual situação de nossa educação pública, seria excelente encontrar uma forma para que se convertesse a precariedade existente nas escolas federais, estaduais e municipais, e muito mais que isso, descobrir soluções que nos ajudasse a contribuir para a mudança na vida educacional de nossas crianças, para que assim, elas possam ter mais oportunidades e serem o futuro do Brasil que avança em cidadania, educação, cultura e conhecimento científico.
Por: Jucilene Martins Araújo

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