(Para entender melhor
a anedota abaixo leia antes o seguinte texto: O Coronel e o Soldado da Terra
das Almas- Parte I. Faça uma busca clicando na minha coluna que fica no topo e
ao lado esquerdo do Blog Anguera Online)
Não demorou muito
para que o ex-soldado do Batalhão de Infantaria da Terra das Almas voltasse ao
cenário de guerra e atacasse o Coronel Bertulino. Bastou o Coronel se assanhar
para o antigo soldado o metralhar. Agora, já fazendo parte da Força Aérea
Brasileira da Terra das Almas, o antigo soldado não titubeou, aproveitou o
momento e disparou a sua bazuca recheada de munição, usando estratégia de
guerra e informações que aproveitara do antigo grupo, o qual, por longos anos,
esteve sob o comando do Coronel Zé e do Tenente-Coronel Hussein.
Homem de temperamento
forte e de firme convicção, o antigo soldado, hoje integrante da Força Aérea
Brasileira da Terra das Almas e detentor de uma caixa preta invejável, nunca se
esqueceu dos tempos de guerra, das lutas e dos embates onde, na maioria das
vezes, guerreava sozinho enquanto parte do seu grupo o aguardava embaixo das
frondosas árvores do Batalhão de Infantaria. Mas, o antigo soldado nunca se
importou com isso, fazia tudo com afinco no intuito de alcançar o mais alto
posto do Batalhão de Infantaria, a patente de Coronel. Tudo isso em vão, nada
conseguiu. O que apenas conseguiu foi ver o triunfo do Coronel Bertulino,
ex-jovem soldado, que lhe mostrou que nada daquilo adiantaria para chegar ao posto
mais alto daquele batalhão, pois era preciso apenas utilizar uma única
estratégia de guerra, ou seja, lutar para conquistar a maioria dos votos dos
soldados. Foi assim que o Coronel Bertulino deu início ao seu reinado, provando
que antiguidade não é posto e nem é dela que se eleva a patente. Motivo esse
que fez o antigo soldado pedir dispensa para a outra Força Armada da Terra das
Almas.
Por outro lado, o
antigo soldado nunca admitiu aquela bordoada. Fogoso como um canário da terra,
inchado como um calango papa-vento e sútil como uma cobra papa-pinto, o antigo
soldado, hoje, em uma situação confortável e bem melhor para guerrear, esperou
o momento certo, atravessou os colegas de quartel, pediu a palavra no plenário
e fuzilou o Coronel Bertulino com sua antiga bazuca, essa trazida do antigo
Batalhão de Infantaria, e disparou um tiro certeiro no ex-aliado. Foi com esse
tirombaço que desarmou o Coronel Bertulino, o qual, em meio ao conflito, ficou
sozinho esbravejando por terem negado o seu pedido de convocação de uma
autoridade maior para justificar o injustificável de uma administração de
excelência. Imaginem! Não sabia o Coronel que o seu ex-aliado o detonaria com
farta munição trazida do próprio Batalhão de Infantaria que serviu por longo
tempo, e que tal munição foi cedida pelo Tenente-Coronel Hussein. Não imaginava
o Coronel que um ex-aliado poderia se tornar um forte inimigo, que tal inimigo
carrega segredos e estratégias de guerra do antigo grupo, as quais poderão ser
utilizadas a qualquer tempo para desfazer, desempatar ou liquidar qualquer ação
do Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro da Terra das Almas.
Enfim, a disputa está
apenas começando e nesse vai e vem a audiência vai aumentando, os acessos aos
blogs estourando, a população vibrando e as sátiras e trocas de farrapos dos
personagens redesenhando o cenário político do município, até que chegue um
novo pleito eleitoral. Esse é o verdadeiro encanto da Terra das Almas, de onde
se faz ‘estória’ com as verdadeiras histórias.
kkkkkkkkkkkkkkkkk, dei bastante risadas com essa estória, esse Vanderlon Cunha é um gênio, se fosse escritor com certeza estaria o seu nome entre os intelectuais imortais da academia brasileira de letras.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkk, pelo que eu entendi o antigo soldado, agora fortalecido na Força Aérea Brasileira da Terra das Almas é o Vereador CARLINHOS, e o Coronel Bertulino do Batalhão de Infantaria da Terra da Almas é o Vereador FELIPE VIEIRA.
ResponderExcluirVanderlon Cunha, sou leitor da Literatura de Cordel, se você publicasse essa estória em um conto da mesma, com certeza seria um sucesso de vendas. Fica a dica: nem sempre quem tem mais armas, digo votos, pode até vencer a BATALHA, digo eleição,más se não tiver munição com certeza vai perder a GUERRA.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkk, dei bastante risadas com essa estória, esse Vanderlon Cunha é um gênio, se fosse escritor com certeza estaria o seu nome entre os intelectuais imortais da Academia Brasileira de Letras.
ResponderExcluirCaro Vanderlon, parabéns pela crônica muito bem escrita e elaborada. Apropriada a política de Anguera sempre motivada por grandes disputas. Até identifiquei os personagens (rs). Parabéns ao Prefeito Mauro pela condução da administração da máquina pública. Martha Mutti
ResponderExcluirA História finita é história. A estoria bem contada a ser interpretada deixa muitas vertentes com os seus personagens. A postagem traz bastante Luz para aqueles que participaram ou conhecem de perto a desenvoltura no campo de batalha.Suas derrotas,vitórias, renuncias, negociações. Aguardam o momento mais propício para o confronto do voto. Parabéns meu amigo Vanderlon. José Holly Mendes Vieira
ResponderExcluirÉ muito gratificante saber que os nossos textos são apreciados e lidos por várias pessoas, melhor ainda quando leio os comentários. É isso que nos motiva cada vez mais a escrevermos para vocês e alimentar o Blog Anguera Online.
ResponderExcluirObrigado a todos pelos comentários. Um forte abraço amigos leitores.
Perfeito texto. no minimo muita gente riu e identjficou os personagens.
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